domingo, 12 de abril de 2009

“Senhor Merlin, venderia os dois últimos ingressos para o nascer do sol. Senhor Merlin, no mesclar das cores eu roubaria o pote de ouro. Confrontaria todas as divindades. Mataria minha esperança e com ela meu amor próprio. Venderia a rica coloração da natureza. “Deus, arranca esse amado mal do meu peito”. Pescaria a lua e a daria de oferenda, aos pés de meu amado. Faria atos que eu não me acusaria, mas posteriormente me condenaria. É o real e irreal simultâneos, assim com eles são, a realidade me aflige. Divino pai não me responde mais, minhas crenças são as únicas que me restam, com essa carta elas foram jogadas fora com a ventania que me persegue, pois pecadora me torno a lhe falar. Minha alma virgem das práticas alquimistas implora pela Deusa, salve-a”



Cada letra manchada pela água de tua face, porém elas não lhe trariam a resposta, o alquimista era apenas o alquimista, outro ignorante mortal desconhecedor da teoria do amor , amor enférmico assim como ele era, assim como ela o permitira.

/Lê

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