“Ondas sonoras se propagavam em todo o aposento. Era francesa, brincava de seduzi-lo com suas letras sem sentido, e seu idioma desconhecido. Quando tocava, se transformava em vapor e se espalhava por toda área, nem as paredes tinham a virtude de transformá-la em uma prisioneira. Seu crime? Embebedar seus ouvintes e seduzi-los com seu refrão. Era uma fugitiva pecadora e eficaz. Era o verdadeiro amor do sábio escritor, sua musa inspiradora. Passava horas e horas escrevendo. Vivia através das letras, o final era seu céu, sua recompensa. O velho escritor. A sabiedade não se encontra na perfeição, mas sim nos erros. Era um “errador”. Fitava suas últimas palavras, e percebera que algo o aguardava. Anos e anos de escrita, ele não parara por nenhuma segundo para ver sua arte, nesse instante se encontrava perdido em suas palavras. Uma nova era estava por vir. ”
/Lê
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