ORIEHC
Luzes a piscar, o avião a se preparar, as turbinas estavam ligadas, aquecerem-se, prontas para....tudo menos voar. A cabeça a pesar, o som a envolvia, as batidas a empolgavam, os risos se fundiram, estava a se confundir, bateu se corpo com força. Era inverno de 2006, ela estava quente. Flutuava como em uma viajem astral. Segundos se passaram, ela queria mais, contudo o mais se tornava menos. Cuspiu as impurezas, o juízo voou longe. KKKKKK, nada como uma lembrança.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O sopro do vento embebedava seus cabelos, seu rosto de suor gelado transfigurado pela fraca expressão de felicidade. Estava livre, não era mais preciso fingir. Era noite de Agosto, amanhã não sentiria mais o gosto, não haveria o amanhã, a hora seria inexistente, o minuto se aproximava, o segundo era seu presente. Como era possível ninguém perceber? A vida continua, a sua estava a desmoronar. Culpou o santíssimo rei, o xingou, necessitava discutir, socar, esfaquear, plantar a dor, e colher rancor. Elevou seu pé, ainda podia senti-lo. Sentir, o que seria o tato? Um dos sentidos? Para ele não fazia sentido, era o quebra cabeça, e ele quebraria também o corpo. Sete lances de escadas ele alcançou, engraçado, o elevador desocupado, não entendia o porquê, mas a modernidade não o atraia, a morte não era digna da companhia do produto do homem. Cercado de pessoas, sozinho na solidão das profundezas de sua mente. Quero interpretá-lo, sem entendê-lo, sou uma fraude, não mereço narrar esse ponto final, mas insisto, sou uma intrusa. Não, não estava pensando em tudo como todos insistem em afirmar antes do fim, sua mente estava vazia, enfermo ele era. Ele só existia, não era um sim, não era um não. Não era o preto nem o branco. Não seria, nao viveria. Colocou seu outro pé na sacada. Respirou o odioso ar da vida, lembrou de uma senhorita, irônico nessa hora, com isso percebeu que não era tão egoísta, sua vida passou por sua mente. Com o jogar de medo pelos ares, deu o impulso final e se lançou nas profundezas do vento, ele aspirava a voar, antes de cair.
O fim é um ponto, a deixa pede continuação.
/LÊ
O fim é um ponto, a deixa pede continuação.
/LÊ
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