domingo, 12 de julho de 2009

O texto de várias almas
A bossa não é mais nova, nada tem nexo, a intensidade não me penetra.
O Luiz perdeu a melodia, me esquivei da sinfonia, aquela música não tem mais importância.
Aprendi a apreciar o inapreciável, tudo seu me envolveu.
Ô Gilberto! Cadê o Gil?
Abri a geladeira para pensar, o som a me afrontar
Nossos olhos foram de encontro, procuro em outros espelhos a minha imagem, mas ela só se reflete no brilho do teu olhar.
É poeta, sua deixa de “... Ganhar-te ou perder sem engano...” me iludiu, ou melhor, me enganou.
O futuro me reprime. “Estar por vir” me aflige.
Evite ler minha mão, não me diga: “nunca...”
Minha máscara da hipocrisia está a cair, minha proteção a zelar por mim.
Meu amor pagão na minha mente a flutuar.
A seca do nordeste a chorar lágrimas de lama.
A ingrata escritora a denunciar o não importante.
/Lê