sábado, 17 de janeiro de 2009

O cenário era espantoso, estranhamente desconfigurado, como uma pintura intencionalmente borrada. Árvores a beira da morte se misturavam com a negritude que ofuscava o verde do ambiente, o céu estava longe do azul que antes o envolvia, nuvens escondiam o luar. Ruídos de galhos se partindo espalhavam-se pela noite sombria, o som do vento era cuidadosamente uniforme assim como o casebre a sua frente.
Não possuía o privilégio de degustar do tempo, precisava agir rápido. Percorreu o caminho até a porta apressadamente, parando, contudo, quando tomara conta que havia algo de errado, estava tudo muito acessível, muito fácil para ser uma verdade. Descartou rapidamente o pensamento realista e optou pela sorte. Quanto mais perto ela se encontrava a porta se ampliava, aos poucos ela percebera que aquele acesso a entrada estava se revelando cada vez mais antiga, e estranhamente bela. – Será este o meu fruto proibido? Devo prová-lo ou desistir de tudo que enfrentei para estar aqui?- Ela sabia que a desistência não era uma solução, não tinha como escapar, seu inferno era o destino que a aguardava, não havia o privilégio da escolha. Um último suspiro foi jogado, assim como seu medo. Esticou suas delicadas mãos e ficou atenta ao que sua visão iria lhe proporcionar nos minutos seguintes que a esperavam. Assim que tocou a maçaneta, uma luz dourada impregnou todo o aposento.
Um estrondo a acordou imediatamente. Abriu os olhos ainda procurava o causador do som que ouvira a pouco, já não via mais o dourado, tudo estava confuso, precisou de um minuto inteiro para ver que tudo não passara de um sonho, não apenas um sonho, mais um de seus sonhos que a fizera acordar todas as noites suada e ofegante, como se realmente tivesse ocorrido tudo que havia imaginado ser real. Sentia uma extrema vontade de chorar, mas como todos sabem, a senhorita Thompson nunca chora, - Esqueceram de lhe ensinar, és tão estúpida que também não sabe rezar.- As crianças repetiam cantarolando tal refrão acompanhado de risos maldosos.

/Lê

sábado, 10 de janeiro de 2009

"O amor é como uma fénix, quando vc pensa q ela se foi, na realidade ela renasceu mais fortalecida e com mais capacidade de amar. Feridas podem ficar, mas com uma pitada de companheirismo e irmandade elas irão cicatrizar até não existir mais. A insegurança me toma, a falta de confiança me domina, mas com você ao meu lado eu vou aprender a me doar de corpo e alma, por que sei que qualquer um que tentar me derrubar, você vai estar ao meu lado para me levantar, e ele que se esconda, por que sei que este você não perdoa. O erro muitas vezes não faz mal, ele o torna mais resistente. Te amo minha metade do livro"

/Lê

domingo, 4 de janeiro de 2009

Mudança.

Às vezes, chega uma hora na vida que a gente percebe que nada daquilo que a gente acreditava era mesmo verdade;
Que nada daquilo que a gente queria era mesmo uma vontade;
Que ninguém que se esperava virá;
Ou então que alguém que não se esperava está aqui.
A gente percebe a facilidade de mudarem todas as idéias e ideais existentes em nossa cabeça, por um único motivo.
E aí a gente muda a rotina, muda os amigos, muda as palavras, muda os sonhos, muda o jeito de agir, o jeito de falar, muda a vida...
Falta de personalidade? Ao contrário. É necessária uma personalidade muito forte pra admitir que mudou por completo e que essa mudança tem nome.
É necessário mais ainda, auto-confiança pra aceitar essa mudança, e todas as consequências que ela implica.
Talvez essa mudança não traga a felicidade por muito tempo.
Mas talvez ela traga uma felicidade plena e duradoura.
sempre pra sempre.
É normal que todos te julguem por uma mudança tão repentina.
Alguns se agradam, outros não.
Mas não importa, você já começou e não pode/consegue/quer parar.
Só o que importa é aquilo que te faz feliz, que te satisfaz.
Mudar é bom, dá um novo gás, um novo sentido, uma nova graça, uma nova visão das coisas.
Uma nova vida.
Uma nova alma.
Bom, eu mudei.
E à propósito, essa mudança tem nome e sobrenome, mas eu prefiro chamar apenas de MEU AMOR.
À Direção.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Em busca do livro de ouro


Ideias, por que de mim fogem? Tentei agarrá-las, mas elas eram mais fortes. Noite em claro, sonhos esquecidos, como eu queria mais de 20 linhas escrever. Ainda acharei o livro de ouro, aquele , no qual, quando tocado a imaginação enfim é aguçada. Não crê? Por esta razão não o achaste, ele só é encontrado quando a fé nele é depositada. Mas onde será que tal tesouro se esconde? Talvez já teria sido encontrado, afinal, da Vinci, os Beatles e Dan Brown são provas vivas desse fato. Seu valor é inatingível, contudo não se engane, não me refiro ao seu valor material. A arte da pintura, da música e por fim da leitura estão fundidas em um único conjunto de folhas amarelo brilhante. Um dia ainda vou a seu encontro, enquanto não lhe faço uma visita continuarei com meus resumidos aglomerado de letras .

/lê